Somos um só

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dialética sim, Materialismo?


Há duas explicações principais sobre a realidade. Uma é o positivismo, ela afirma só o lado bom da vida e nega o conflito, a luta e o contrário. A outra concepção é o materialismo dialético, que se não evoluir ou desenvolver permanecerá incompleto, apesar de ser superior; pois a matéria não é determinante, ela é criada pelo pensamento, podendo também o pensamento ser influenciado pela matéria; mas nem uma dessas abstrações existem, nem a matéria, nem as imagens de pensamento, elas são ilusórias; antigamente Issac Newton dizia que a realidade era formada pela mecânica dos blocos materiais, daí projetou-se que a matéria ou blocos materiais fossem a essência dos fenômenos; hoje, a física moderna ultrapassou esse conhecimento.
            Assim, a matéria ou a ideia são inexistentes, são criações da imaginação mental; a realidade derivante é o processo, o campo quântico, a consciência una, onde a matéria ou a realidade objetiva são padrões transitórios, fugazes.
            Portanto, o positivismo, mesmo hegemônico e guiando muita gente, ele é excludente. E o materialismo dialético, mesmo com todos os avanços que ele proporcionou para a humanidade, hoje, ele necessita de desenvolvimento e atualização da linguagem.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Quem é você?


Quando fazemos a busca pelo divino, de uma forma apaixonada; de um jeito que só vemos e só queremos Deus. Tudo se torna espiritual. Tudo se torna Deus. Os pássaros, as estrelas, as flores, o sorriso, as lágrimas, a vida! Tudo se torna Jesus. Tudo se torna iluminado.

Nessa busca, a pergunta mais importante é esta: Quem é você? Observando a natureza podemos sentir dicas auxiliadoras. Pois, uma goda de água não é uma gota, é água. Ela nasce do rio e volta para o rio. Uma onda no oceano, não se separa do oceano, é oceano. Assim ocorre conosco. Não somos um objeto definido, somos um processo. Somos o Um interligado. Pois Deus nos criou para sermos Ele.

         Mas a mente geralmente engana tornando-nos objetos frágeis. Definindo-nos como entidades separadas do mundo.  Daí vem à angústia, o medo... É o falso eu, o inexistente dominando a pessoa e o tornando triste. 

Mas essa busca para saber quem é você, essa busca pela harmonização da pessoa com o universo, é um processo no qual cada um tem que viver, tem que sentir.

Saber quem somos só é possível pela experiência da própria pessoa. Aos poucos vamos experimentando a harmonia, daí a pouco deixamos de ser o ego. Deixamos de ser uma partícula frágil. O mundo, a matéria e todos nós se transformamos em Deus.  É quando o mundo e todos os fenômenos se harmonizam numa só realidade - A alegria divina será sua vida e o egoísmo desaparece.