Somos um só

terça-feira, 23 de julho de 2013

A greve da educação e a crise dos grupos político-ideológicos


Com 24 dias de greve, de manifestações, surgem algumas lições. As duas diretorias, a do SINTEAC e a do SIMPLAC fazem o papel de agentes políticos e ideológicos a favor do governo e contra a classe dos trabalhadores em educação. São verdadeiros inimigos dos trabalhadores disfarçados de líderes sindicais.
E paralelamente aos falsos sindicalistas, instalados nos postos políticos estão os governistas que outrora eram sindicalistas radicais.
É bom duvidar da maioria dos revolucionários, porque ao chegar ao poder não põem em prática suas utopias e se transformam em contra-revolucionários, em conservadores.
Os políticos do PT que estão no poder do país, do estado e da capital, hoje; ontem eram grevistas, revolucionários, eles eram oposição aos que estavam no governo.
A grande maioria dos grevistas e opositores do PSDB, PMDB e sem partidos, de hoje; amanhã, ao chegar ao poder, serão reacionários, serão conservadores e contra os trabalhadores.
Essa metamorfose ocorre porque o poder corrompe. Porque há um sistema social maior que encanta e engole o indivíduo desejoso de poder, dinheiro, sexo, e prestígio.
É preciso um equilíbrio e um grau de consciência, rara entre os homens e as mulheres.
Essa consciência está brotando no interior das pessoas que participam com rebeldia das manifestações.
Vivemos uma época em que o espírito não aceita mais injustiça. O cidadão quer liberdade plena. As pessoas estão se rebelando, estão mudando a si próprio e sendo espelho para os outros, isso contagia. É a mudança para o indivíduo que não aceita mais as liderança dos outros, ela,  a pessoa,  é líder de si mesma.

As manifestações hoje é um espírito de uma época.