Somos um só

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Originalmente o pecado é inexistente

   
              O pecado é a ação ou o pensamento em desacordo com a retidão divina da própria pessoa. O pecado não faz mal algum a Deus, faz mal, sim, ao pecador. Deus é a natureza verdadeira em nós, ele é Amor, Bem Supremo, não cria pecadores. Para Deus não existe um pecador sequer, porque nossa realidade oculta Verdadeira, o Eu interior, é o Espírito Santo.
            Os pecadores e o pecado é obra do falso eu. Toda vez que uma pessoa faz uma coisa errada, essa ação é mentalizada como um erro cometido e que tem conseqüências negativas para o pecador.
            Esse pecado atua na mente ou no subconsciente do indivíduo provocando sofrimento e doenças.
            Somente eliminando o pecado, a causa, é que podemos nos libertar das desgraças. O profeta João Batista anunciou: “Arrependei-vos, pois o Reino de Deus está próximo”. Arrepender significa retornar, voltar à presença de Deus, nossa Verdadeira natureza, já que somos Filhos de Deus, somos Divinos, semelhantes ao Pai.
            Assim, não é preciso castigos, sofrimentos, porque tudo isso, inclusive o falso eu, pecador, pecado e o mal, são, originalmente, ilusões; quando  nos arrependemos de coração, a escuridão desaparece frente a luz, a Verdade, e tudo se torna Deus, Jesus, a existência, a Imagem Verdadeira.
            Com a extinção do pecado, famílias são restauradas, porque seus membros não mais se deixarão dominar por sentimentos negativos como a ira, o ódio, o ciúme, os conflitos, o medo ... Eles sentirão paz e destemor.
            As causas de sofrimento e doenças, para nós, cristãos, é o pecado. Para os budistas é o carma. E para a psicanálise são as experiências dolorosas que foram bloqueadas para o inconsciente.
            Essas abordagens são complementares, ajuda na compreensão do fenômeno.
            Esse processo todo nem sempre aparece diretamente a nossa compreensão, é preciso mergulhar em “águas profundas”. Porque todos nós colheremos os frutos do que praticamos. Como diz o provérbio “Os bons recebem felicidade inesperada, e os maus, desgraça inesperada”.
            Quando retorno para a nossa verdadeira natureza, Deus em nós, já não existe mais o pecado, porque o pecado não é existência verdadeira e pertence a um mundo falso. Como Taniguchi diz: "Quando voltarmos a mente para Deus, orarmos e nos ligarmos a Ele, desaparecerão nossos pecados acumulados, sem que passemos por tanto sofrimentos".
            Por isso, digo, não tem necessidade de vivermos em um mundo falso, e sim, no Verdadeiro, para que o pecado e o sofrimento não sejam uma constante em nossa vida.

4 comentários:

  1. Parabéns! Por criar um blog com esse nível de discursão e parabéns!, mais uma vez de ter a coragem de abordar um assunto do fundo da alma humana. Falar da origem de nossas falhas não é fácil, mas se olharmos como você aborda parece que fica mais prático tratarmos a culpa, o pecado e o arrependimento.
    Acompanharei seu blog sempre pela sua capacidade
    e conhecimento. Abraços Francelina Martins

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    1. A Francelina Martins é minha amada irmã.Dialogar com você, é também aprender. Você é uma pessoa de ação e de muito conhecimento.
      Paz de Cristo para todos nós!

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  2. Parabéns pelo seu blog amigo Élito, de elevada abordagem sobre os grandes temas da vida.

    Seu texto sobre o pecado é reflexivo, e não exclui, mas chama para a fraternidade, as várias visões religiosas.

    Abraços,

    Sanderson

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    1. Irmão Sanderson Moura, fico feliz com o seu elogio. Que Deus nos guie.

      Grato pelo apoio,

      Élito.

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